SIDA e Desenvolvimento
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE S.TOMÉ E PRÍNCIPE MINISTÉRIO DA SAÚDE PROGRAMA NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA Abril/2002
PANORAMA GERAL
Vinte anos depois da notificação da primeira prova clínica do síndroma de imunodeficiencia adquirida (SIDA), esta doença passou a ser a mais devastadora que jamais a humanidade tinha enfrentado. Desde que começou a epidemia, mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, e o SIDA passou a ser a principal causa de mortalidade na África subsahariana. Em todo o mundo, é a quarta causa de mortalidade.
Estima-se que no final de 2001, em todo o planeta havia 40 milhões de pessoas vivendo com o HIV. Em muitas partes do mundo em desenvolvimento, a maioria das novas infecções são produzidas em adultos jovens, sendo particularmente vulneráveis as mulheres jovens. Cerca de um terço das pessoas que vivem actualmente com o HIV/SIDA têm entre 15 e 24 anos de idade. Na sua maioria não sabem que são portadoras do vírus. Muitos outros milhões de pessoas não sabem nada ou sabem muito pouco acerca do HIV para se poderem proteger contra ele.
Em 2001, a SIDA ceifou a vida de 2.3 milhões de africanos. Os 3.4 milhões de novas infecções pelo HIV estimadas na África subsahariana no ano passado, significam que agora existem 28.1 milhões de africanos que vivem com o vírus. Sem o tratamento e a assistência adequados, a maioria deles não sobreviverá mais além da próxima década. Dados recentes de dispensários prenatais põem de manifesto que algumas partes da África austral alcançaram o nível de Botswana, com taxas de prevalência nas mulheres grávidas superiores a 30%. Na África ocidental, pelo menos cinco países sofrem epidemias graves, com uma prevalência do HIV nos adultos superior a 5%.
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