São Tomé e Principe


Embaixadas em São Tomé discriminam seropositivos

Jornal digital

23.05.2007, São Tomé e Principe - São Tomé - A Associação São-tomense para a Protecção e Planificação Familiar (ASPAF) acusou algumas missões diplomáticas estrangeiras acreditadas em São Tomé e Príncipe de condicionar a concessão de vistos à satisfação pelos cidadãos do arquipélago do teste de HIV/Sida, avançou a agência Panapress. Sem designar as Embaixadas em causa, o médico António Amado Vaz, responsável pela ONG, afirmou que pedir antecipadamente um teste HIV/Sida aos cidadãos nacionais é ilegal.

«Além de saberem que é internacionalmente proibido, a atitude dessas Embaixadas é desumano e deplorável», declarou António Vaz, apelando a uma intervenção urgente das autoridades das ilhas para se pôr termo a esta situação que qualificou de «atentatória contra os direitos humanos».

Para se deslocar ao estrangeiro, as missões diplomáticas geralmente mais procuradas pelos cidadãos santomenses são as de Angola, de Portugal e do Gabão.

Dados recentes indicam que existem em São Tomé e Príncipe mais de seis mil seropositivos, dos quais mais de 100 declarados infectados com sida.


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